domingo, 18 de outubro de 2015

A Pesquisa de Campo e a Análise Estatística - Gráficos e Tabelas

Bom dia!
   Durante o processo de realização de uma Pesquisa de Campo, os dados coletados deverão ser organizados de forma a facilitar sua observação e compreensão, tanto pelo aluno/pesquisador quanto de seus leitores. Este artigo dá continuidade ao primeiro desta série, publicado em 22 de março de 2015, denominado Como definir o tipo de pesquisa científica?, cujo link é [http://www.abntouvancouver.com.br/2015/03/como-definir-o-tipo-de-pesquisa.html]. No âmbito do texto acadêmico-científico, é importante lembrar que uma pesquisa de campo deve ser desenvolvida a partir de “[...] procedimentos sistemáticos e métodos científicos [...]” (RODRIGUES, 2007, p.3). 

   Neste contexto, Flores (2005) explica que os métodos estatísticos colaboram não somente para as ações de "coleta, organização e interpretação e análise de dados", mas sobretudo para levar as pessoas a julgar as informações existentes e compreendê-las enquanto dados quantitativos ou qualitativos. 

   Assim, o acadêmico deverá tabular os dados obtidos em forma de gráficos, tabelas e dados estatísticos, deixando-os mais compreensíveis para todos aqueles que acessarem o trabalho por ele elaborado.
  Os gráficos e tabelas servem para “ilustrar, descrever ou argumentar sobre fatos relativos a temáticas sociais, econômicas e políticas”, entre outras (MEIRA e PINHEIRO, 2007, p.101). Os autores explicam ainda que no contexto acadêmico-científico, os gráficos colaboram para a construção do conhecimento acerca de dados que precisem ser apresentados de uma forma mais visual, para depois, serem explicados em forma de texto, facilitando a compreensão das informações neles contidas, ao que estes autores denominam "produção de sentidos".
  Flores (2005,p.1) define que “a construção de gráficos, tabelas e o envolvimento de alunos em pesquisas de campo, tornou-se, portanto, uma opção metodológica que, além de outras, possibilita a compreensão da concepção do número em contextos significativos”.
   Para Ávila (2007, p.3), “a estatística é um conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, organizar, descrever, analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos, realizados em qualquer área do conhecimento.” O autor explica que, ao longo do tempo, as demonstrações estatísticas expandiram-se para as diferentes áreas de utilização, permitindo que fossem desenvolvidas outras formas de análise de dados, entre elas: a estatística descritiva, a teoria das probabilidades e a inferência estatística.
  No caso da Pesquisa de Campo acadêmica, interessa-nos a estatística descritiva, já que é “a etapa inicial da análise utilizada para descrever e resumir os dados” (DAVILA, 2007, p.5). Equivale a dizer que, para conferir maior clareza aos dados tabulados em um trabalho acadêmico, é preciso que os mesmos, além de apresentados em forma de gráficos ou tabelas, sejam explicados na forma de texto, tendo em vista que seus leitores podem ou não estar familiarizados com a interpretação das informações neles contidas.
   Hoje, eu aproveito para divulgar meu artigo sobre Revisão de Textos, cujo link é:[ http://www.abntouvancouver.com.br/2015/09/revisao-de-textos.html], publicado em 27 de setembro de 2015, que acredito, vale a pena conferir. 
  Eu desejo a você uma boa semana. 
Regina Del Buono
REFERÊNCIAS


DAVILA, Victor Hugo Lachos. Aula 1 e 2 - Estatística Descritiva.  Power Point sem data.

FLORES, Cláudia R. O funcionamento cognitivo e semiótico das representações gráficas: ponto de análise para a aprendizagem em Matemática. UFSC MORETTI, Méricles T. – UFSC GT: Educação Matemática / n.19 Agência Financiadora: FAPESC – CNPq. Artigo publicado em 2005. Disponível em:[http://28reuniao.anped.org.br/textos/gt19/gt19736int.pdf]; acesso em 02 set 2015.

LOPES, Paulo Afonso. Probabilidade & Estatística. Rio de Janeiro: Reichman & Affonso editores, 1999, p.147-150.

MEIRA, Luciano Lemos; PINHEIRO, Marina Assis. Produção de sentidos no uso que se faz de gráficos. Estudos de Psicologia 2007, 12(2), 99-107. Disponível em: [http://www.scielo.br/pdf/epsic/v12n2/a01v12n2.pdf]; acesso em 03 set 2015.

RODRIGUES, William Costa Rodrigues. Metodologia Científica. FAETEC/IST Paracambi 2007. Disponível em: [http://pesquisaemeducacaoufrgs.pbworks.com/w/file/fetch/64878127/Willian%20Costa%20Rodrigues_metodologia_cientifica.pdf]; acesso em 02 abr 2015.

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