domingo, 16 de julho de 2017

Os textos científicos e a questão do plágio - Lei n. 9.610/1998 - Direitos Autorais

   Bom dia! Quando se trata de elaborar um texto acadêmico-científico, tanto quanto outros textos, devemos sempre nos preocupar com a questão do plágio. Hoje eu escrevo em atenção aos emails recebidos sobre este assunto, especialmente para a Amanda Bachiega. A pergunta dela foi:...

[...] estou finalizando meu trabalho de conclusão de curso e gostaria de saber se parafrasear autores explicando o que disseram ou utilizando palavras sinônimas é considerado plágio?
   Elaborar uma paráfrase consiste em fazer exatamente o que você descreveu: é preciso ler o conceito, interpretar, e escrever com as próprias palavras.
   Normalmente, quando vamos elaborar uma paráfrase, a nossa explicação costuma ficar bem maior do que o conceito escrito pelo autor, afinal, pode ser um especialista no tema, ou então, alguém que também já pesquisou bastante para escrever a respeito.
   Em 03 de março de 2013, publiquei um post intitulado "O que é parafrasear? a citação indireta, segundo Umberto Eco", cujo link é: [http://www.abntouvancouver.com.br/2013/03/o-que-e-parafrasear.html]. Contém explicações bem interessantes.
   O que não é paráfrase, é escrever a mesma frase, mudando uma palavra ou outra. Isto é plágio. Se você copiar algo de outro autor, seja quem for, ou se reescrever algo muito semelhante ao que ele(a) escreveu, sem mencioná-lo(a), isto é, omitindo essa fonte consultada, isto é plágio.
   Em outro artigo, publicado aqui em 21 de fevereiro de 2016, denominado "Paráfrase, tradução e plágio por Umberto Eco", cujo link é: [http://www.abntouvancouver.com.br/2016/02/parafrase-traducao-e-plagio-por-umberto.html], existem outras explicações para estas questões. Vale a pena conferir.
   É fundamental que um texto, para ser considerado científico, ou, mesmo que não seja essa a sua finalidade, todos autores consultados devem ser mencionados, uma vez que eles são as fontes lidas, pois do contrário, seu leitor irá acreditar que foi VOCÊ quem escreveu aquilo que ele está lendo; neste caso, você estará cometendo o plágio.
   A importância de mencionarmos as fontes consultadas refere-se ainda à consistência de sua argumentação, ao longo de seu texto. 
  Uma vez explicitadas as obras/autores que lhe permitiram desenvolver um texto próprio, será o fato de serem referidos em seus escritos que irá colaborar para reforçar a sua argumentação. Dito de outra forma, o texto que você está produzindo vai sendo baseado em teorias/situações/vivências que já foram ou estão sendo utilizadas na vida prática, e portanto, comprovadas. É o empirismo.
   Espero ter colaborado, mas se restarem dúvidas, por favor, escreva(m) para o meu email.
    Bons estudos.
Regina Del Buono
email: abntouvancouver@gmail.com
skype: abntouvancouver2012



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